Estilista britânica não quer expandir sua marca e defende guarda-roupa menor
A estilista britânica Vivienne Westwood disse no domingo (23) que não tem mais planos de expandir sua marca na China e defendeu os altos preços de seus modelos como forma de incentivar os clientes a comprar menos roupas.
Vivienne, que começou a vender roupas em Londres nos anos 1960 e agora tem lojas em outros 15 países, disse que está avaliando a empresa, suas operações e seus objetivos.
"Quero voltar atrás e controlá-la", disse Vivienne, antes de mostrar sua coleção masculina primavera/verão 2014 em Milão. "Eu não quero expandir mais na China neste momento".
Gabriel Bouys/AFP | ||
A estilista Vivienne Westwood em Milão, durante desfile |
Uma ativista ambiental, ela disse que voltou sua atenção para a cadeia de suprimentos, começando com o material usado para fazer camisetas de protestos que se tornaram uma característica de seus desfiles.
"Fazemos um monte de camisetas e pelo menos eu consegui a malha que usamos para as camisetas, que vem principalmente do Peru. É orgânico e não é prejudicial", contou.
Para o desfile de Milão, funcionários e alguns modelos vestiam camisetas de apoio ao soldado norte-americano Bradley Manning, acusado de liberar centenas de milhares de arquivos secretos, vídeos e outros dados para o site WikiLeaks.
Uma ideia romântica da Índia, que foi escolhida por seu marido e diretor criativo, Andreas Kronthaler, é o tema do desfile de Milão, que contou com calças de estilo Harem, kaftans e colares de pedras, além de boinas militares.
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