Morre aos 98 anos Fernando Alonso, pai do balé em Cuba
O ex-bailarino, professor e fundador da Escola Cubana de Balé, Fernando Alonso, morreu neste sábado em Havana, aos 98 anos, informou a televisão estatal.
A causa de sua morte não foi revelada. O funeral vai ser realizado de hoje até domingo no Teatro Nacional de Cuba. Em seguida, Alonso será enterrado no cemitério Colón, em Havana.
A emissora disse que Alonso foi "mestre de gerações de dançarinos" na ilha e no mundo e criador do que se conhece como "método ou escola cubana de balé para o ensino do balé clássico".
Nascido em Havana em 27 de dezembro de 1914, Alonso estreou em 1937 como dançarino na Companhia Mordking de Balé.
Ao lado de sua mulher, a também dançarina Alicia Alonso, em 1948 fundou o Balé Alicia Alonso, que depois se transformaria no Balé Nacional de Cuba, companhia que dirigiu até 1975.
Alonso também foi fundador e diretor da Escola Nacional de Balé e do Balé de Camaguey, grupo que liderou de 1975 até 1992, quando passou a dirigir a Companhia Nacional de Dança do México.
Sua biografia profissional inclui classes e testes em países como Rússia, Estados Unidos, Bulgária, Argentina, Brasil, México, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Peru e China.
Em 2000, foi agraciado com o Prêmio Nacional da Dança em Cuba e, entre outros reconhecimentos, recebeu em 2008, no Teatro Bolshoi, em Moscou, o prêmio "Benois da Danse", considerado o Oscar da dança.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade