Com protesto na entrada, Festival do Rio exibe "Amazônia" na noite de abertura
Com um inesperado protesto recepcionando seus convidados na entrada, o Festival do Rio teve a abertura mais tumultuada de suas 15 edições, na noite desta quinta (26), durante a qual foi exibido o longa "Amazônia".
"Talvez estes protestos aí fora sejam um sinal de que o cinema brasileiro deu certo, porque eles só protestam em frente a coisas que têm importância", disse Ilda Santiago, uma das diretoras do festival, em seu discurso de abertura.
O protesto reuniu cerca de cem manifestantes que já estavam desde o início da tarde nos arredores do cinema Odeon, no centro do Rio --mais cedo, protestaram na vizinha Câmara de Vereadores para interromper a sessão de votação do plano de carreira dos professores municipais.
Após a confusão na entrada, quando houve empurra-empurra e as grades de proteção chegaram a ser derrubadas, a saída dos convidados foi protegida por cerca de 60 policiais militares, que impediram a aproximação dos manifestantes --àquela altura, apenas uma dúzia de pessoas.
Dentro do Odeon, os convidados assistiram a "Amazônia", uma coprodução entre Brasil e França, dirigida pelo francês Thierry Ragobert e orçada em R$ 26 milhões.
Rodado em 3D e voltado para o público infantojuvenil, o longa conta a história de um pequeno macaco prego que vive uma aventura na floresta após um acidente de avião.
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