Crítica: Filme de 1972, 'O Poderoso Chefão', mantém seu frescor
Uma característica comum aos grandes filmes é a capacidade de manter o frescor. Quando deixam de nos informar sobre o tempo presente, informam sobre o passado.
"O Poderoso Chefão" (TCM, 23h50), de 1972, mantém essa atualidade em várias frentes. Uma delas vem, sem dúvida, da fotografia de Gordon Willis. Aquela luz que vem de cima e nos impede de ver, com frequência, os olhos dos personagens, a cada revisão parece mais impressionante e misteriosa.
Ela contraria o cânone da fotografia de cinema (antes de tudo, mostrar os olhos do ator) tanto quanto serve de maneira eficaz a um elenco extraordinário. O filme rendeu, por exemplo, o Oscar de melhor ator a Marlon Brando e a indicação de Al Pacino a coadjuvante. A fotografia não ganhou nada.
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