Na montagem de 'Triz', Grupo Corpo encara seus limites
A nova coreografia do Grupo Corpo começou a ser criada com uma trilha musical, um ombro operado e um joelho estourado --e correu até o risco de não estrear.
O roteiro da montagem de "Triz" saiu um pouco do esquema que o coreógrafo Rodrigo Pederneiras tem seguido nesses 38 anos de vida do grupo de dança mineiro.
José Luiz Pederneiras/Divulgação | ||
Cena da coreografia 'Triz', de Rodrigo Pederneiras, novo trabalho do Grupo Corpo |
Como sempre, ele começou a criar a partir da música. A de "Triz" foi composta por Lenine, que já tinha feito a trilha de "Breu", de 2007.
Mas, por causa da lesão e da cirurgia, Pederneiras não pôde coreografar como sempre fez: demonstrando no seu corpo os movimentos.
A história da montagem remete às limitações da vida de bailarino --que vive sob o risco de lesões e tem na idade um limitador na carreira-- e da dificuldade na formação de novos coreógrafos: "Fico tentando encontrar alguém, mas ainda não tem", afirma.
A solução criativa foi usar os próprios limites como foco do espetáculo. "Funcionou", diz Pederneiras.
TRIZ
QUANDO ter. a qui., às 21h; sex., às 21h30; sáb., às 20h; dom., às 18h; até 29/11
ONDE Teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722; tel. 0/xx/11/5693-4000)
QUANTO de R$ 40 a R$ 120
CLASSIFICAÇÃO 10 anos
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