Crítica: 'A Fita Branca' evidencia a maldade que há nos homens
Como quase sempre nos filmes de Michael Haneke (e com a honrosa exceção de "Amor"), algo de muito desagradável atravessa toda a trama. E esse incômodo nunca é algo capaz de elevar a humanidade. Na visão de Haneke, somos seres maus. E no que dependa de seus filmes, vamos piorar ainda um pouquinho.
No entanto, ele costuma fornecer, como em "A Fita Branca" (Arte 1, 16h; 16 anos) um verniz literário que os torna confortáveis (nada demais: o literário aqui nos conforta pela ideia de profundidade que traz implícita). Estamos numa aldeia alemã, começo do século 20. Ali certos acontecimentos bem desagradáveis vão acontecer.
E veremos que todos são solidários. Porque o homem, em Haneke, só é solidário no mal.
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