Crítica: 'Durval Discos' mostra São Paulo fora do lugar-comum
Se "Durval Discos" (Canal Brasil, 22h; 12 anos) é um desses raros filmes a compreender São Paulo é, justamente, porque esquece a avenida Paulista, os grandes prédios, as megaempresas ricas e outros lugares-comuns do urbano.
Dedica-se a compreender um lugar: uma loja de discos no bairro de Pinheiros, num momento em que discos não estão com nada (superados pelos CDs). E um personagem marginal, o dono dessa loja, que se recusa a mudar de hábitos sonoros ou quaisquer outros.
Esse Durval ilustra alguns paradoxos urbanos: há muita gente e solidão ao mesmo tempo, silêncio e ruído, transformação e permanência, destruição e apego às coisas.
Anna Muylaert, em sua estreia, já mostrava por que seria uma das principais artistas do país.
Divulgação | ||
Marisa Orth e Ary França em cena do filme "Durval Discos", de Anna Muylaert |
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