Crítica: 'Ratatouille', com discurso contra racismo, passa hoje na TV
Os EUA parecem ter uma relação ambígua com ratos. A palavra "rat" designa, por exemplo, delator: é algo muito baixo. Mas, em sua forma mais suave, "mouse", a direção se inverte.
O mais célebre caso é o de Mickey Mouse. Mas o hoje meio esquecido Super Mouse (versão roedora do Superman) lutou muito pelo bem. E Jerry, simpático, divertiu-se muito à custa do gato Tom.
Caso recente é o de "Ratatouille" (TNT, 20h30; livre), ratinho simpático disposto a provar que é um talento culinário, a despeito do horror que, a princípio, desperta.
Temos aqui um caso de animação antirracista, como a dizer que não se pode discriminar ninguém pela aparência e tal. Mas pensar que sua comida é feita por um rato, ainda que talentoso, dói.
Divulgação | ||
O rato Remy (Patton Oswald) e o chef Linguini (Lou Romano), em cena de 'Ratatouille' |
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