Crítica: 'Uma Cilada para Roger Rabbit' faz uso inteligente da animação na TV
De todas as conquistas da computação gráfica no cinema, "Uma Cilada para Roger Rabbit" (TBS muitodivertido, 19h45; 10 anos) continua a ser uma das mais interessantes. Em vez de inserir atores em cenários impossíveis, fazendo-os contracenar com robôs e similares, Robert Zemeckis, mais honestamente, colocou seus atores dentro de um desenho animado.
Na trama, um detetive é encarregado de proteger o coelho Roger Rabbit, astro das animações. Essa mistura de mundos traz o infantil ao adulto e vice-versa, explorando tudo que a animação pode ter de delirante, ou antes, multiplicando esse poder pela abusiva intromissão dos cartuns no acanhadamente realista mundo dos humanos.
A seu pendor para a aventura, o humor e o fantástico, Zemeckis acrescenta um gosto pelo burlesco no que tem de mais subversivo.
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O ator Bob Hoskins, em cena do Filme "Uma Cilada para Roger Rabbit" |
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