Crítica: 'Budapeste' reproduz na tela texto frio de Chico Buarque
Adaptar para o cinema um livro consagrado sempre dá trabalho. Por melhor que seja o texto original, um filme é outra coisa. Uma opção é ser muito fiel e fazer um roteiro respeitoso.
É um pouco o que se vê em "Budapeste" (Telecine Cult, 19h55; 16 anos), no qual o diretor Walter Carvalho trabalhou o livro homônimo de Chico Buarque que colecionou prêmios.
A história na tela guarda bastante da narração fria que marca o texto de Chico sobre homem dividido entre dois amores e dois países.
Leonardo Medeiros é um escritor de aluguel que conhece em Budapeste uma garota (a húngara Gabriella Hámori) que lhe dá aulas do idioma local. Ele se apaixona, mas sem se desligar da mulher que deixou no Brasil (Giovanna Antonelli).
O elenco funciona bem, o texto é extraordinário. Impossível não gostar.
Divulgação | ||
Os atores Leonardo Medeiros e Gabriella Hámori em cena de 'Budapeste', de Walter Carvalho |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade