Crítica: 'Eu, Anna' é versão pesada de longas policiais americanos
Um legítimo filme policial europeu, "Eu, Anna" ("I, Anna", Max, 21h20, 14 anos) é lento, sem perseguições alucinadas ou violência explícita. O diretor Barnaby Southcombe, estreante, faz um tributo ao cinema noir americano, mas pesado, de muita tensão psicológica.
Adaptado do best-seller de Elsa Lewin e ambientado em Londres, o filme mostra uma trama de crime e mistério, mas despreza a narração pelo personagem do detetive, forma consagrada do romance noir. Quem conduz a história é uma mulher.
A partir de incidentes numa despedida de solteiro, Anna Welles se torna suspeita de um crime. Ao investigar o caso, o detetive Bernie Reid vai se envolver com ela.
Charlotte Rampling, que atuou no filme aos 66 anos, é de uma sensualidade arrebatadora. E Gabriel Byrne está bom, como sempre, no papel do investigador.
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