Crítica: 'Jovem e Inocente' exibe cena genial dirigida por Hitchcock
Durante muito tempo, "Jovem e Inocente" ("Young and Innocent", Futura, 22h; 10 anos) foi apenas um mito: o filme de Hitchcock de 1937 que não se encontrava no Brasil.
Pior, era o filme que Chabrol e Rohmer, em seu livro sobre o mestre britânico, diziam ter "o mais belo travelling [movimento da câmera sobre carrinho em trilhos] de avanço de todos os tempos".
A história é a de um inocente acusado de um crime que tem de achar o culpado para provar sua inocência, enquanto a polícia o persegue.
Mas o criminoso é escorregadio. No caso, isso é que faz o encanto da famosa cena. Ou parte dela: o encontro entre o inocente, o culpado e a polícia se dá simultaneamente.
A ação vai se confundir com a imaginação: não é o que o criminoso vê, mas o que pensa ver que definirá seu destino. Em uma palavra: genial.
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Os atores Nova Pilbeam e Edward Rigby no filme |
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