Crítica: Longa tem beleza poderosa e imagens de rara sofisticação
Quem quiser se informar sobre o que foi a Rússia em 1917 talvez não tenha em "Outubro" ("Oktyabr", Futura, 22h, 18 anos) sua melhor fonte. Mas, tratando-se de um filme de Eisenstein, isso é o que menos importa.
O filme comemora os dez anos de Revolução Russa e mostra as decorrências da queda da monarquia pela revolução de fevereiro.
O que mais conta, no entanto, é a beleza poderosa: são imagens de uma sofisticação raramente vista, para não falar do encadeamento dessas imagens, que nos carregam. Pressões havia (Stalin já era o homem da hora), mas Eisenstein... Caramba, o cara era bom.
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