Crítica: Boas atuações compensam sentimentalismo de 'Johnny & June'
"Johnny & June" (2005, 12 anos, TC Touch, 19h30) é um produto de James Mangold, e como tal deve-se esperar mais sentimentos do que profundidade. Até porque é uma história de paixão e conflitos entre estrelas da música folk americana.
Isso é o centro do filme, e Mangold toma os problemas que existem entre Johnny Cash e June Carter como causa mais ou menos única do sofrimento brutal que marca a existência de Cash.
Mangold não dá uma boa perspectiva de época. Estamos nos anos de Jerry Lee Lewis e Elvis Presley –a esse respeito o filme informa. Mas vive-se uma Guerra Fria tormentosa e uma quase guerra racial: por isso o longa passa praticamente batido.
Em troca, o investimento nos intérpretes é total. Tanto Reese Witherspoon como, sobretudo, Joaquin Phoenix, entram na pele de seus personagens com uma intensidade que, por si só, faz o interesse do filme.
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