Crítica: Nós pecamos, sim, mas não merecemos o pomposo 'Noé'
Sim, fizemos muita coisa errada; pecamos e merecemos ser castigados. Concordo com tudo, mesmo com o dilúvio com que Deus cobriu a Terra. Mas, com tudo isso, "Noé" ("Noah", 2014, 14 anos, TC Premium, 19h30) é demais: isso não merecemos.
Nem a duração que parece maior do que o dilúvio nem as imagens pomposas ou o andamento monótono. Não falta no mundo quem saúde "Noé" como um épico sério, até notável. Nessas águas nadarão, talvez, admiradores do "Cisne Negro" do mesmo Darren Aronofsky.
Desse naufrágio safa-se a interessante concepção da arca. Ela transmite a ideia de peso que poderia ter a epopeia, mas que aparece mais claramente na mão pesada de Aronofsky.
Niko Tavernise/Paramount Pictures | ||
Russell Crowe (à frente) como protagonista do filme "Noé" (Noah), de Darren Aronofsky |
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