Música digital cresce no mundo e dá um ligeiro alívio ao setor
Sem respirar aliviada, a indústria musical ao menos não está mais arroxeada pela corda no pescoço: o crescimento de 6,9% da música digital compensou o tombo de 8,1% das vendas físicas (CD, DVD e Blu-ray), e as receitas globais estacionaram em 2014 –com retração de 0,4% desde 2013.
A América Latina foi a única região que expandiu (7,3%) seu negócio fonográfico.
Os números, divulgados na terça (14) pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica, mostram que a música on-line já abocanha 46% do mercado. No Brasil, o avanço é um pouco maior: 48%.
Por aqui, o recuo dos formatos físicos foi de 15%, enquanto o aumento dos digitais alcançou 30%, segundo a ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos).
O streaming é a boia de salvação: assinaturas de serviços como o Spotify já são 23% do mercado digital global –39% a mais do que em 2013.
No Brasil, o potencial é ainda maior, diz o presidente da ABPD, Paulo Rosa: ainda não chegaram por aqui os operadores do YouTube e da Apple.
Em 2014, o comércio virtual no país ficou assim: 51% de streaming, 19% de telefonia móvel e 30% de downloads.
A ABPD divulgou os 20 discos físicos mais vendidos, com dois padres na cabeceira (Marcelo Rossi e Alessandro Campos) e um único lançamento internacional no ranking, do One Direction (7º).
Uma empresa foi contratada para medir vendas digitais.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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