Prefeitura quer R$ 11 milhões para reformar a Oca; obras já começaram
Enquanto acaba de fechar uma parceria para restaurar os murais do quarto centenário da cidade, a prefeitura paulistana ainda busca recursos para fazer reformas estruturais na Oca, uma demanda que já tem pelo menos dois anos.
Estão em curso agora mudanças no entorno do prédio desenhado por Oscar Niemeyer —a grade do parque Ibirapuera junto à avenida Pedro Álvares Cabral mudou de lugar, aumentando a área verde em 6.500 metros quadrados. Em breve, um calçadão será construído entre a Oca e o Auditório Ibirapuera, privilegiando a circulação de pedestres.
Essas mudanças, no entanto, ainda não atendem às exigências do Museu da Cidade, órgão responsável pela Oca.
Sem saídas de emergência e com ar-condicionado inadequado, o prédio precisa de reformas de até R$ 11 milhões para receber mostras de padrão internacional, com apólices de seguro mais rigorosas.
Segundo Afonso Luz, diretor do Museu da Cidade, serão necessários R$ 5 milhões para impermeabilizar a cúpula da Oca e readequar os sistemas elétrico e de ar-condicionado. As saídas de emergência —túneis devem ser cavados ligando a Oca a avenidas do entorno— custariam R$ 6 milhões.
Toda a reforma será conduzida pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que obteve permissão de Niemeyer para realizar as obras no local.
Nabil Bonduki, secretário municipal da Cultura, diz ainda que planeja formar um conselho para selecionar as exposições da Oca. Ele descarta, no entanto, levar o acervo do Museu da Cidade, hoje no Centro Cultural São Paulo, para o Ibirapuera, um plano antigo.
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