Coven estreia na SPFW inspirada em elementos de decoração nos anos 1950
Pense em uma sala de estar dos anos 1950. É daí que Liliane Rebehy tira as referências da estreia da Coven na São Paulo Fashion Week. "É uma mulher imaginária que escolhe o que vai colocar no seu look nesse ambiente", conta Rebehy no backstage de seu desfile.
A sala também é uma representação dessa vontade de voltar pra dentro, seja de casa, seja de si mesmo. O conforto é essencial para essa mulher.
Na passarela vemos cobertores enrolados no corpo —que, aqui, são feitos de tricô, carro-chefe da marca—, golas altas em looks completamente listrados (que lembravam canelados) usados com casacos afastados do corpo jogados no ombro.
Os sobretudos oversized, aliás, são o ponto alto do desfile, e aparecem com estampas tropicalistas em tons terrosos como caramelo, marrom e marinho.
Vincos de madeira jacarandá vem estampados em jaquetas curtas e vestidos mídi de uma manga só. As listras, no entanto, foram reproduzidas em quase todos os looks da estreante, mas de diferente maneiras: desencontrados, na vertical e seguindo as formas do corpo, como no leve vestido de alcinhas.
A marca ainda fez uma parceria com a Carrera Jeans, marca italiana dos anos 1960 focada em jeans. O tecido aparece em casacos, jaquetas, saias mídi e calças amplas decoradas com o tricô da Coven.
Quando questionada pela Folha sobre a diferença entre sua marca e a Lolitta e a Gig Couture, também especializadas em tricô, Liliane responde: "a estreia!".
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