Discografia dos Beatles chega aos serviços de streaming para o Natal
Depois de uma longa espera dos fãs, as músicas dos Beatles finalmente estarão disponíveis nos serviços de streaming a partir desta quinta (24).
O anúncio foi feito pelo site oficial do grupo: "Em 24 de dezembro às 0h01 locais -aqui, lá e em todos os lugares (referência à canção "Here, There and Everywhere"- a música dos Beatles estará disponível para reprodução on-line em todo o mundo", afirma o texto publicado no site www.thebeatles.com.
"Feliz Natal, com amor, de nós para vocês", completa a nota do site do grupo mais popular da música moderna, formado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.
Clássicos de 13 discos originais e quatro compilações estarão disponíveis em nove plataformas de streaming: Spotify, Apple Music, Slacker, Tidal, Groove, Rhapsody, Deezer, Google Play e Amazon Prime.
Apesar do anúncio oficial, nem Paul nem Ringo (membros ainda vivos do grupo britânico) ou mesmo a Universal Music fizeram alguma declaração -Paul se limitou a compartilhar o anúncio em sua página no Twitter.
Serviços de rádios on-line já disponibilizavam as músicas do quarteto, mas até hoje não havia uma autorização que as colocasse também em serviços de streaming.
Detentores dos direitos do grupo, recordista de venda de discos na história, sempre foram resistentes aos serviços on-line. Em 2013, era possível baixar a discografia completa pelo iTunes, serviço da Apple, por US$ 149 (cerca de R$ 590).
Embora muitos artistas reclamem por ganhar pouco com estas plataformas -que pagam uma quantia considerada muito pequena cada vez que alguém escuta uma música-, a popularidade de tais serviços impedem que os músicos simplesmente ignorem o streaming.
A cantora pop Taylor Swift retirou todo o seu catálogo do Spotify no ano passado, mas depois concordou em disponibilizar suas canções na
Apple Music em junho, quando o serviço foi lançado.
A última a reclamar dos serviços de streaming foi a cantora britânica Adele, que lidera as paradas da "Billboard" por quatro semanas consecutivas com seu álbum mais recente, "25".
"Eu não uso streaming. Compro minha música. Eu faço o download e compro uma cópia física para compensar a pessoa que, em algum lugar, não está fazendo isso", contou a inglesa. "Eu sei que o streaming é o futuro da música, mas não é a única forma de consumi-la", argumentou a cantora, que ainda classificou o serviço como "descartável".
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