CRÍTICA
'O Jovem Frankenstein' prova todo o talento de Mel Brooks
Aos 89 anos, Mel Brooks há tempos deixou de ser o grande rival de Woody Allen no posto de melhor diretor judeu de comédias no cinema americano. A comparação entre os dois era inevitável porque começaram trabalhando juntos como roteiristas nos mesmos programas de televisão.
Brooks perdeu o ânimo para dirigir depois da morte da mulher, a atriz Anne Bancroft (1931-2005). Pena, porque fez coisas geniais, como "O Jovem Frankenstein" (1974, 10 anos, TCM, 22h).
Trailer de 'O Jovem Frankenstein'
Gene Wilder, ator favorito de Brooks, é o cientista Victor Frankenstein nessa demolidora sátira da famosa história da criatura feita de pedaços de cadáveres. Mas quem rouba a cena é o comediante de olhos esbugalhados Marty Feldman (1934-1982) como Igor, assistente corcunda de Victor.
Rodado em preto e branco, com uso engraçadíssimo da trilha sonora, é uma aula de humor inteligente
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