CRÍTICA
Versão sombria exibe um rei Arthur feio, sujo e malvado
O diretor americano Antoine Fuqua é especialista em dramas de ação adultos, com temas pesados, e já apresentou trabalhos bem bacanas como "Dia de Treinamento" (2001), que rendeu a Denzel Washington o Oscar de melhor ator, e o recente "Nocaute" (2015), com Jake Gyllenhaal.
"Rei Arthur" (2004, 14 anos, TC Action, 19h45) é a visão dele sobre os contos dos Cavaleiros da Távola Redonda. E essa visão não é nem um pouco bonita.
O longa trata a turma de Arthur e sir Lancelot como feios, sujos e malvados. Nem mesmo a mocinha Guinevere escapa: é suja e malvada —feia é impossível, porque o papel é de Keira Knightley.
Clive Owen, na época em ascensão, compõe um sólido Arthur entre cenas de batalhas cruentas. O filme é sombrio, enxuto, uma versão totalmente desglamorizada das lendas. Está mais para "Game of Thrones" do que para "Ivanhoé".
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