Alabama Shakes mostra boa fase em seu 2º show no Lollapalooza
Marcus Leoni/Folhapress | ||
Alabama Shakes toca no segundo dia da edição 2016 do festival Lollapalooza no Autódromo de Interlagos em São Paulo |
Em sua segunda passagem pelo Lollapalooza no Brasil (a primeira, em 2013), o Alabama Shakes mostrou, no fim da tarde deste domingo (12), o quanto amadureceu no palco. E provou por que o segundo álbum, "Sound & Color" (2015), saiu da gravadora direto para o topo do ranking da revista Billboard americana.
Da primeira ("Future People") à última ("Gimme All Your Love") música, fizeram o público deixar os celulares no bolso na maior parte do tempo e acompanhá-los, em sua mistura de blues e rock'n'roll, marcando o ritmo batendo palmas, com as mãos para o alto.
A potência sonora do Alabama Shakes –com teclados, órgão e duas backing vocals– se eleva com o vozeirão de Brittany Howard, líder e guitarrista do grupo. À vontade, ela fez caras e bocas. Abandonou a guitarra para dançar pelo palco, lembrando as divas do soul, e foi puro carisma com os fãs, cobrindo-os de elogios. Foi o grande vigor criativo da banda que, no geral, mal tirava os olhos dos próprios instrumentos.
O repertório equilibrou baladas e canções do primeiro álbum, "Boys and Girls", como "Hold On" e "Be Mine". Mas o ponto alto foi mesmo a penúltima "Don't Wanna Fight", em um arranjo um pouco mais lento do que a versão de estúdio.
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