CRÍTICA
Show de Patti Smith em 1975 registra entrada na cena pré-punk
"Horses", que foi às lojas norte-americanas em 13 de dezembro de 1975, aparece sempre nas listas de melhores discos de estreia da história.
Esse momento inicial de Patti Smith tem agora um registro suplementar que ajuda a dar a dimensão da entrada na cena pré-punk da poeta e jornalista, então com 29 anos.
"Dreaming of the Prophet", disponível em CD e vinil duplo, exibe uma transmissão de rádio em Nova York, uma semana depois do lançamento de "Horses". Patti e seus fãs ainda não desconfiavam do impacto que o álbum teria.
Entre 19 músicas, canta apenas cinco das oito faíxas de "Horses": "Gloria", "Redondo Beach", "Birdland", "Free Money" e "Land".
Num auditório para 400 pessoas, longe de estar lotado, mostrou covers de seus artistas favoritos (Lou Reed, Rolling Stones, The Who) e canções que só seriam gravadas nos discos seguintes.
São versões primitivas e poderosas de "Ain't It Strange" e "Pumpim' My Heart" (lançadas em "Radio Ethiopia", de 1976) e "Space Monkey" (de "Easter", 1978). Era o encontro do rock com os poetas franceses Rimbaud e Baudelaire.
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