Tribunal de Contas aceita revisão pedida por Guilherme Fontes para 'Chatô'
Uma reviravolta pode livrar o ator e diretor Guilherme Fontes de devolver o dinheiro cedido para filme "Chatô, o Rei do Brasil".
O TCU (Tribunal de Contas da União) acolheu, no dia 28 de junho, um recurso do ator referente à prestação de contas do longa, rodado por ele nos anos 1990 e lançado em novembro de 2015. O despacho foi publicado na edição desta segunda (4) do "Diário Oficial da União".
O recurso em questão reconsidera uma decisão de 2014 do tribunal. Na época, a defesa do ator argumentava que ele tinha enviado uma cópia do filme à Ancine, comprovando a sua conclusão. Para o tribunal, no entanto, isso não configurava a realização do longa.
Agora, após "Chatô" sair de cartaz e estar disponível na Netflix, os ministros deliberam que o filme foi de fato concluído e pode, sim, ser encaminhado como prova dentro de um recurso de revisão.
Fontes foi condenado a ressarcir cerca de R$ 66 milhões ao Fundo Nacional da Cultura e pagar multa de R$ 2,5 milhões por ter captado R$ 8,6 milhões por meio de leis de incentivo entre 1995 e 1999 —valor que, corrigido e acrescido de juros, chega aos atuais R$ 66 milhões— sem ter apresentado o filme pronto.
Procurado pela reportagem, Guilherme Fontes não foi encontrado para comentar a decisão.
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