Série 'Star Trek: Discovery' terá protagonista mulher e personagem gay
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Cena da série televisiva "Star Trek: Discovery", previso para ser lançado em 2017 |
O início da produção da série televisiva "Star Trek: Discovery", da emissora norte-americana CBS, está a um mês de distância e a data de estreia não se dará antes de janeiro do próximo ano, mas o esforço para construir o interesse dos fãs já está em andamento.
Seguindo um painel sobre "Star Trek: Discovery", realizado em julho na Comic-Con, o produtor-executivo Bryan Fuller compartilhou detalhes sobre o desenvolvimento da série de 13 episódios, seus personagens e inovações em uma reunião da Associação de Críticos de Televisão nesta quarta-feira (10).
Suas revelações incluíram que o personagem principal da série será uma mulher –humana, sim; capitã, não– e que a história terá um personagem gay.
A série estreará seu primeiro episódio no canal norte-americano CBS, antes de migrar para a plataforma definitiva, o serviço de vídeo sob demanda CBS All Access, e de ser redistribuída ao redor do mundo pela Netflix.
"Haverá com toda certeza um personagem gay", ele disse. "Eu ainda tenho uma carta de ódio a "Jornada nas Estrelas: Voyager" por conta do boato de que a personagem Seven of Nine (Jeri Ryan) seria gay", ele disse. Fuller decidiu que, se ele fizesse outra série de "Jornada nas Estrelas", incluiria alguém que é gay.
Segundo o produtor, dado que a série anterior de "Jornada nas Estrelas" foi feita sob o ponto de vista do capitão, conceder às mulheres um papel diferente permitirá uma nova dinâmica tanto nas relações entre os personagens, quanto no modo de contar a história. Ele não especificou o cargo da personagem e a escolha do elenco ainda não foi anunciada.
"Vocês terão mais informações em outubro e vamos continuar construindo a evolução das 'revelações' conforme o andamento", disse Fuller, que foi um dos roteiristas de "Jornada nas Estrelas: Voyager".
A história se passará em uma era que faz ponte com o "Jornada nas Estrelas" original, dos anos 1960, e "Jornada nas Estrelas: Enterprise", dos anos 2000, que se passa séculos depois no universo fictício. Por sua vez, "Discovery" se aproximará muito mais do mundo de Capitão James Kirk, então, segundo Fuller, será possível brincar com o iconográfico design de naves e uniformes.
Os alienígenas serão melhorados e provavelmente estarão em um número muito maior do que o usual na franquia. Outros potenciais elementos incluem a apresentação de versões mais jovens de personagens como Dr. McCoy e talvez a inclusão de Amanda Grayson, mãe de Spock, interpretada nas telonas por Winona Ryder.
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