Juíza argentina quer reabrir apuração da morte de García Lorca, diz jornal
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O poeta e dramaturgo Federico García Lorca |
Uma juíza federal da Argentina assume investigação para apurar a morte do poeta espanhol Federico García Lorca (1898-1936).
Acredita-se que ele possa ter sido executado em 1936 por forças ligadas ao general Francisco Franco (1892-1975), mas seu destino é incerto desde que uma escavação próxima à cidade espanhola de Granada, em 2009 —supostamente o local onde García Lorca estaria enterrado— não apresentou vestígios de restos humanos.
De acordo com o inglês "The Guardian", a Associação para a Recuperação da Memória Histórica, entidade espanhola de defesa dos direitos humanos que coleta depoimentos e evidências dos abusos durante o regime de Franco, pediu à juíza argentina Maria Servini para assumir o caso, uma vez que a Justiça espanhola não conseguiu prosseguir com a investigação.
O juiz espanhol Baltasar Garzón, conhecido pelo trabalho ligado aos direitos humanos, abriu investigação dos crimes da era Franco em 2008, mas abandonou o caso pouco tempo depois. Servini, que já estava trabalhando em casos de crimes cometidos durante o regime, foi convidada pela ONG em abril deste ano.
Franco governou a Espanha por quase quatro décadas depois da vitória dos militares na Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Historiadores estimam que 500 mil civis e soldados dos Republicanos e dos Nacionalistas —do gerenal Franco— foram mortos durante o período.
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