BB incorpora Nossa Caixa e planeja expansão em SP
A incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil foi aprovada ontem e nesta terça o BB anuncia sua nova estratégia para São Paulo, que terá R$ 800 milhões em cinco anos. Esses recursos, segundo o novo diretor do BB para São Paulo, Dan Conrado, serão investidos em tecnologia, pessoal e agências.
De acordo com ele, o objetivo é aumentar em pelo menos 10 pontos percentuais a participação do Estado nos negócios do BB, para 35%, em dois anos. Atualmente, esta parcela é de 20% a 25%.
Até 2010, o banco vai abrir 83 novas agências no Estado --sendo 23 para atendimento exclusivo de clientes de alta renda--, chegando a 4.799 postos de atendimento (1.334 agências) e assumindo a liderança do mercado no segmento em São Paulo, com mais de 20% das agências.
Além disso, o plano de expansão prevê a contratação de mais 1.500 funcionários no Estado --hoje, são pouco mais de 31 mil. Ao todo, 450 municípios paulistas serão atendidos por BB e Nossa Caixa.
O presidente da Nossa Caixa, Demian Fiocca, reforçou que a marca do bano paulista não vai desaparecer imediatamente. As agências dos dois bancos serão integradas ao longo de 2010 e, segundo ele, durante esse processo a integração das marcas será avaliada. "Hoje, quem for à Nossa Caixa vai encontrar tudo igual", afirmou.
O BB anunciou ainda a criação de uma diretoria no Estado, que ficará responsável pela estratégia de negócio, com cinco superintendências (SP Capital, SP Norte, em Ribeirão Preto, SP Leste, em Campinas, SP Oeste, em Bauru, e Governo, também na Capital).
Juntos, BB e Nossa Caixa terão 13,608 milhões de clientes e 7,902 milhões de contas correntes em São Paulo.
Brasil
O banco anunciou também que a nova estratégia para melhorar o atendimento do banco será expandida para todo o Brasil, após a implementação em São Paulo. De acordo com Conrado, a expansão pelas regiões do país deve seguir a ordem: Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Comando
Além disso, o atual presidente da Nossa Caixa, Demian Fiocca, anunciou que deixará a instituição nos próximos quatro meses. Convidado pelo presidente do BB, Aldemir Bendine, para assumir a BBDTVM, Fiocca optou por voltar à iniciativa privada, mas não divulgou quais são seus projetos.
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