Oi lança sistema com telefone, internet e TV em base na Antártica
A Oi voltou a oferecer nesta quarta-feira (20) um sistema de telecomunicações na base da Marinha brasileira na Antártica que possibilitará a quem estiver no local fazer ligações, acessar a internet e assistir a televisão.
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A estação Comandante Ferraz estava com a comunicação restrita há quase um ano. Em fevereiro de 2012, houve um incêndio que destruiu os equipamentos de comunicação do local.
A Oi presta serviços de comunicação para a Marinha no local desde 2006.
O evento de hoje foi transmitido em videoconferência com a participação do almirante de esquadra Julio Soares de Moura Neto. No centro de gerência de rede da Oi, no Rio, estavam o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e o diretor de inovação e novos negocios da companhia, Pedro Ripper, e o diretor de política regulatória, Carlos Cidade.
"Foi uma tarefa complexa porque envolve cuidado com o ambiente", disse Geraldo Juaçaba Filho, da diretoria de comunicações e telecomunicações de informações da Marinha.
Serão fornecidos serviços integrados de voz, dados, internet, telefonia móvel e solução para recepção de sinal de TV.
"Com a comunicação, o clima fica mais ameno. As pessoas vão poder se comunicar com as suas famílias e assistir televisão", afirmou Moura Neto, da Antártica.
A Oi não informou qual foi o custo para a instalação do projeto. A empresa fez um convênio com a Marinha e disponibilizou o sistema sem custo para o governo.
Foram instaladas antenas anti-congelantes na estação, onde os ventos chegam a 200 km/h e a temperatura fica abaixo de -20º C. Há cerca de 70 pessoas na estação atualmente.
MONTAGEM
A Oi iniciou em dezembro os preparativos para a construção da infraestrutura de telecomunicações na estação, após acordo com a Marinha. Os técnicos da companhia montaram o sistema em menos de um mês.
Segundo Moura Neto, o governo disponibilizou R$ 40 milhões para a estação, que ainda não foram completamente gastos. Há planos para iniciar a construção de uma nova estação no próximo verão. A base deve custar 40 milhões de euros (aproximadamente R$ 105 milhões).
Para estabelecer a comunicação, a base se conecta com um satélite e este com a estação central rádio, no Rio. O custo da ligação para a estação é o mesmo de uma chamada para o Rio.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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