Preços ao produtor caem 0,04% em janeiro, diz IBGE
O Índice de Preços ao Produtor, divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), caiu 0,04% em janeiro na comparação com o mês anterior. No acumulado de 12 meses, a variação foi de 7,69%.
O IPP mede a evolução dos preços dos produtos "na porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores das indústrias de transformação.
No mês anterior, o índice tinha subido 0,41%, enquanto em janeiro do ano passado houve retração de 0,43%.
A atividade que teve o maior peso no resultado de janeiro foi a de alimentos. O setor teve queda de 0,31 ponto percentual no período. Outras influências, desta vez positivas, vieram de veículos automotores (0,13 ponto percentual), outros produtos químicos (0,10 ponto percentual) e metalurgia (0,07 ponto percentual).
"A queda do setor de alimentos foi muito influenciada pela safra da soja, pelo açúcar cristal, que desde agosto de 2012 tem tido uma queda, e pelo arroz, que agora também está entrando na safra", afirma Manuel Campos Souza Neto, técnico do IPP.
O especialista pondera que, apesar da queda no mês, os produtos de alimentos acumulam alta nos últimos 12 meses. A alta nesse período foi de 13,17%, puxada por produtos como farelo de soja e arroz.
De acordo com Souza Neto, o índice de janeiro foi extremamente concentrado. "De 23 atividades que pesquisamos, quatro atividades praticamente respondem por todo o resultado do índice", afirma.
Entre os setores que tiveram alta, a metalurgia obteve uma recuperação dos preços em janeiro, por ser afetada pelo excesso de aço que existe no mercado. "Cobre e alumínio respondem por 25% do peso da metalurgia, que seguem a Bolsa de Londres", diz.
No setor de químicos, há influência da nafta, que tem tido redução de estoque.
Os produtos que tiveram as maiores variações no mês passado foram perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-2,12%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,99%) e alimentos (-1,56%).
12 MESES
No acumulado dos últimos 12 meses, as maiores variações de preços entre os produtos foram: fumo (22,21%), papel e celulose (14,06%), outros produtos químicos (13,34%) e produtos alimentícios (13,17%).
Por setor, as maiores influências para o período foram em alimentos (2,49 pontos percentuais), outros produtos químicos (1,42 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,80 ponto percentual) e papel e celulose (0,44 ponto percentual).
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