Uso de celular para operações bancárias cresce no Brasil, diz Febraban
O número de transações bancárias por meio de smartphones e tablets teve forte alta no ano passado e o segmento é uma das principais apostas dos bancos para reduzir custos.
Em 2012, foram 823 milhões de transações, um avanço de 333,1% em comparação com o ano anterior, segundo uma pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Celular vira moeda da expansão bancária
No total, o número de transações bancárias cresceu 12% no mesmo período, para 35,7 bilhões de operações.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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"O crescimento em transações por dispositivos móveis foi muito robusto e vemos potencial para crescer ainda mais", diz Luis Antônio Rodrigues, diretor setorial de tecnologia da Febraban.
Contudo, 97% das transações via celular foram operações que não envolvem pagamentos ou transferências, como consulta de saldo e extratos. Isso porque, com a maior praticidade, os clientes passaram a consultar mais vezes a conta bancária.
"Olhar o saldo na conta antes de comprar algo está se tornando mais rotineiro", diz Rodrigues.
INTERNET
As operações em agências bancárias tiveram menor participação, respondendo por 11% do total em 2012, comparado a 12% no ano anterior. O mesmo ocorreu em terminais de autoatendimento, com a participação caindo de 27% para 26%.
Ainda segundo a pesquisa, a internet foi a modalidade preferida dos clientes para realizar operações. As transações via internet cresceram 12% no ano passado, somando 14 bilhões de operações.
Com isso, o chamado internet banking representou 39% do total de transações bancárias.
"A maioria dos clientes está preferindo os canais virtuais, por comodidade. A pessoa usa o serviço bancário no trabalho ou em casa", afirma Rodrigues.
CUSTOS E INVESTIMENTOS
O especialista afirma que o crescimento dessa modalidade se reflete em menores custos para os bancos.
"Os clientes estão saindo dos canais físicos e utilizando cada vez mais o mundo virtual. Isso faz com que o custo por operação seja mais baixo", afirma. O custo para o banco de cada operação realizada caiu 7,4% no ano passado.
Por outro lado, com o aumento do uso desses aparelhos pela população, os bancos estão tendo que investir mais.
Os investimentos dos bancos em tecnologia somaram R$ 20,1 bilhões em 2012, avanço de 9,5% em comparação com o ano anterior. "Como o mercado de celulares lança muitos dispositivos, é preciso atualizar os programas cada vez mais rápido", afirma.
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