Ambev tem alta de 1,3% no lucro líquido do 1º trimestre, para R$ 2,34 bilhões
A Ambev registrou lucro líquido de R$ 2,34 bilhões no primeiro trimestre, um leve aumento de 1,3% na comparação com igual período de 2012, mas abaixo do esperado por analistas em meio a um mercado de cerveja atingido por pressão sobre a renda disponível dos consumidores no Brasil.
A companhia integra a maior cervejaria do mundo, a belga-brasileira Inbev, do empresário Jorge Paulo Lemann e seus sócios Marcel Telles e Beto Sicupira, que é dona do Burger King e recentemente comprou a americana Heinz.
A Ambev reduziu as expectativas para o mercado brasileiro de cerveja em 2013 e espera agora estabilidade nos volumes ou queda de um dígito percentual baixo em 2013.
"Nossos resultados do primeiro trimestre confirmaram que 2013 deve ser um ano mais difícil quando comparado aos últimos anos, mas esperamos melhorar nosso desempenho nos próximos três trimestres", afirmou a Ambev no balanço referindo-se ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).
"O ponto de partida foi ajustar rapidamente nossos planos para o restante do ano para uma perspectiva de volume menor, processo este que já foi concluído", disse a empresa, afirmando que vai focar em embalagens mais acessíveis aos consumidores.
Apesar disso, a fabricante espera que a receita líquida por hectolitro no Brasil cresça dois dígitos altos no ano, com o custo dos produtos vendidos por hectolitro crescendo entre um dígito alto e dois dígitos baixos. Em termos de despesas com vendas, gerais e administrativas, excluindo depreciação e amortização, a expectativa é de crescimento abaixo da inflação em 2013.
A Ambev ainda afirmou que não irá reduzir a previsão de investimentos para este ano, de cerca de R$ 3 bilhões.
Para o primeiro trimestre, a média de cinco previsões de analistas para o lucro da Ambev indicava resultado positivo de R$ 2,5 bilhões.
A geração de caixa medida pelo Ebitda subiu 6,6% no primeiro trimestre sobre um ano antes, para R$ 3,598 bilhões. Já a receita líquida teve aumento de 7,4%, para R$ 7,772 bilhões.
Analistas esperavam Ebitda de R$ 3,8 bilhões e receita de R$ 8,2 bilhões.
INBEV
A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, reduziu nesta terça-feira suas perspectivas para o crescimento no Brasil, o segundo maior mercado da empresa, devido em parte à inflação dos alimentos que reduziu a quantia de dinheiro que os consumidores têm para gastar com cerveja.
Segundo a Inbev, o volume de cerveja no mercado brasileiro deve ficar estável ou ter queda de um dígito percentual baixo neste ano. Anteriormente, a empresa previa um crescimento de um dígito baixo.
As principais fabricantes de cerveja do mundo estão confiando em mercados emergentes para o crescimento em meio a um aperto na renda do consumidor na Europa e a limitada expansão dos Estados Unidos. Mas o mau tempo e aumentos em impostos elevaram os desafios recentemente.
A AB InBev disse que vendeu 4,1% menos cerveja e outras bebidas nos primeiros três meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa também divulgou quedas em todas as regiões exceto na Ásia, onde a China foi excepcionalmente forte.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia subiu 0,9%, para US$ 3,43 bilhões no primeiro trimestre desse ano, mas abaixo da menor expectativa em uma pesquisa da Reuters com 12 analistas, cuja média das previsões apontava um Ebitda de US$ 3,58 bilhões.
A AB InBev, que tem dois terços do mercado brasileiro de cerveja, disse que os consumidores de cerveja compraram 8,2% menos do que há um ano devido ao calendário, com o carnaval ocorrendo mais cedo do que em 2012, ao mau tempo e pela inflação alta dos alimentos. A empresa também perdeu participação de mercado.
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