Dados de março foram só um fator para revisar PIB, diz diretor do Bradesco
Os sinais recentes de desaceleração da economia levaram o Bradesco a revisar suas projeções de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Os números foram reduzidos de 3,5% para 2,8% em 2013, e de 4% para 3,5% em 2014.
Indústria fraca reduz previsões para o PIB
Segundo Octavio de Barros, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos econômicos do banco, o resultado abaixo do esperado da produção industrial em março contribuiu para a decisão, mas "foi apenas um fator a mais".
"Já estávamos considerando fazer a revisão por conta de outros motivos como a forte queda na produção de petróleo, a piora da situação na Argentina e o aperto monetário", diz o economista.
Barros ressalta que a deterioração das condições econômicas na vizinha Argentina --importante destino das exportações de manufaturas brasileiras-- tem sido "bem pior do que esperado".
A forte quedas nas exportações de petróleo para os EUA também tem ajudado a frear a atividade econômica no Brasil.
MARASMO GLOBAL
Outro fator é a recuperação mais lenta do que o esperado da economia global.
"Isso tem afetado não apenas o Brasil. Outros países grandes da região, como México, Colômbia e Peru, também estão sentindo os efeitos", afirma.
A necessidade de elevar juros para combater as pressões inflacionárias também contribuirá para uma desaceleração mais forte que o esperado no Brasil, de acordo com o economista.
O Bradesco espera queda gradual da inflação que, pelas projeções do banco, deve encerrar 2013 em 5,4% e 2014 em 5,2%.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 26/07/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +1,22% | 127.492 | (17h33) |
Dolar Com. | +0,17% | R$ 5,6574 | (17h00) |
Euro | +0,09% | R$ 6,1321 | (17h31) |