Feirão da Casa Própria movimenta R$ 3,2 bi, aumento de 27%
O Feirão da Casa Própria, encerrado em São Paulo neste domingo, movimentou cerca de R$ 3,21 bilhões em negócios desde a última sexta-feira, quando começou. Foram 20.311 contratos assinados ou encaminhados, segundo informações da Caixa, responsável pelo evento.
O número de contratação é recorde e superou em 27% o registrado no feirão do ano passado. "A nona edição mostrou que o evento se tornou referência em efetividade de negócios para a Caixa e todos os parceiros", diz em nota o superintendente regional da Caixa em São Paulo, Paulo José Galli.
Cerca de 52,7 mil pessoas passaram pelo feirão durante os três dias do evento. Segundo a Caixa, mais de 136 mil imóveis -localizados na capital paulista, região metropolitana e Baixada Santista- foram oferecidos no feirão. Do total, 81.897 imóveis são usados e 54.883 são novos ou estão na planta.
Aproximadamente 100 construtoras e 133 imobiliárias e parceiros institucionais participaram do feirão.
Mesmo com o final do evento, as mesmas condições do feirão continuarão a ser oferecidas na rede de agências da Caixa aos interessados em comprar a casa própria, informou o banco.
Ainda segundo a Caixa, quem adquirir o financiamento imobiliário durante o período do feirão poderá começar a pagar a primeira prestação em janeiro de 2014 -a condição é válida para financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
CARTA DE CRÉDITO
As cartas de crédito adquiridas para financiamentos durante o evento poderão ser usadas em até 180 dias (até novembro deste ano, portanto).
A carta de crédito é o documento que dá o direito ao mutuário de utilizar o dinheiro emprestado pelo banco para comprar um imóvel. Assim como outros serviços ligados à concessão de crédito imobiliário, a aquisição da carta pode ser feita durante o feirão.
Esse prazo é válido, no entanto, apenas se não houver alteração na análise de crédito do mutuário, que tem validade de 30 dias. Portanto, se levar os seis meses para utilizar a carta, o comprador terá de fazer até cinco renovações da análise de crédito durante o período.
Se houver alteração da renda familiar em uma dessas novas análises, uma nova carta de crédito terá de ser emitida --o seu valor poderá ser maior ou menor, de acordo com a mudança da renda.
VÁLIDA PARA QUALQUER IMÓVEL
A liberação da carta de crédito não está condicionada à escolha do imóvel. Portanto, após o evento, o comprador poderá usar a carta para a compra de um imóvel do feirão ou qualquer outro que escolher, desde que esteja dentro do limite de valor estabelecido pelo documento.
O valor da carta de crédito é definido de acordo com a renda familiar comprovada pelo mutuário.
Os documentos emitidos durante o evento não apresentam condições especiais de prazo de pagamento ou de juros: o prazo do financiamento imobiliário é de até 35 anos e as taxas de juros, dependendo das condições de renda e valor do imóvel, são a partir de 4,5% ao ano.
A primeira parcela do financiamento obtido durante o feirão poderá ser paga até janeiro do ano que vem.
A condição é válida para financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Para obter o crédito durante o feirão é preciso levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda.
Até junho, o evento passará por 13 cidades (Curitiba, Uberlândia, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Belém, Campinas, Recife, Fortaleza e São Paulo). Nas duas últimas, a nona edição do feirão terminou neste domingo.
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