Banco central dos EUA mantém política de estímulos à economia
O Federal Reserve, banco central dos EUA, decidiu nesta quarta-feira manter a política de recompra mensal de US$ 85 bilhões em títulos públicos usados para estimular economia sem dar indicações de quando pode encerrar o programa.
A manutenção já era esperada pelo mercado, que aguardava pistas mais claras de quando a autoridade monetária pretende encerrar o programa de incentivo à atividade econômica iniciada em resposta à crise de 2008.
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Em maio, uma declaração do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que o encerramento poderia acontecer nos próximos meses causou agitação nos mercados. Alguns agentes passaram a acreditar no fim iminente da política de recompra diante de sinais mais firmes de recuperação nos EUA e em uma possível elevação da taxa de juros, hoje próximas a zero.
Investidores retiraram grandes somas de títulos de dívida privada americanas para aplicar em títulos do governo na expectativa de uma elevação dos juros. A taxa permaneceu inalterada nesta reunião.
Os mercados globais também têm sofrido ajustes, especialmente os países emergentes, cujas moedas têm sofrido forte desvalorização em relação ao dólar americano.
Apesar da falta de sinais sobre uma possível data para as duas decisões --o fim do programa de recompra e a elevação dos juros-- os dados do Fed apresentados nesta quarta-feira mostraram um cenário mais otimista para a economia.
A previsão para a taxa de desemprego em 2014 foi reduzida de um intervalo de 6,7% a 7% para algo entre 6,5% a 6,8%. A autoridade reiterou, contudo, que o desemprego ainda está alto demais reforçando seu desejo de continuar com a política de recompra de títulos até que a perspectiva do mercado de trabalho melhore significativamente.
"O Comitê vê que os riscos à perspectiva econômica e ao mercado de trabalho diminuíram desde o outono", informou o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) após sua reunião de dois dias.
O Fed repetiu nesta quarta-feira que não vai elevar as taxas de juros até que o desemprego atinja 6,5% ou menos desde que a perspectiva de inflação permaneça abaixo de 2,5%. A taxa de desemprego ficou em 7,6% em maio.
Em novas projeções trimestrais, 14 dos 19 membros do Fomc disseram não acreditar que seria apropriado elevar os juros até algum momento em 2015.
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