Redução do IPI para linha branca não deve ser renovada, afirmam empresários
A redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca e móveis não deve ser prorrogada pelo governo, segundo empresários que participaram de encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira (27). O desconto na alíquota termina no próximo domingo, dia 30 de junho.
"Acredito que um aumento deve existir. Sentimos que o governo está muito comprometido em fazer o ajuste fiscal. Por isso, não deve ter prorrogação", afirmou Luiza Trajano, presidente da rede Magazine Luiza, que participou da reunião como representante do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo).
Segundo ela, trata-se de uma percepção, já que o ministro não adiantou aos empresários qual medida irá tomar.
Para Trajano, será preciso um reajuste "escalonado" do imposto para que não haja aumento imediato nos preços dos produtos.
"Se voltar ao patamar antigo de repente, teremos de subir os preços. Se houver uma escada melhor, prometemos que seguramos o preço na ponta", afirmou.
Os empresários pediram ainda maior abertura do mercado para conter a inflação das matérias-primas, como o aço.
"Se o ministro segurar os preços dos insumos, podemos segurar o preço na ponta. Dá para fazer isso reduzindo taxa de importação, por exemplo", disse.
Segundo Trajano, a preocupação é que não haja aumento nos produtos do programa Minha Casa Melhor, lançado recentemente pelo governo e que permite compras de eletroeletrônicos a taxas mais baratas.
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