CMN prorroga prazo para inclusão de informações sobre consórcios em cadastro
O governo decidiu dar mais prazo para bancos e instituições financeiras incluírem informações sobre pessoas que participam de consórcios no cadastro positivo --um grande banco de dados sobre devedores que pagam seus empréstimos em dia.
O novo prazo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é primeiro de junho de 2014.
A adiamento do prazo só vale para os consórcio. Todos os outros tipos de crédito devem começar a ser incluídas no cadastro a partir de primeiro de agosto.
Esse processo será lento, porém, porque as informações só poderão ser incluídas no banco de dados se a pessoa que pegou o empréstimo autorizar.
O chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do BC, Sérgio Odilon dos Anjos, acredita que a população terá interesse em autorizar a inclusão porque o cadastro positivo vai tornar mais fácil a aquisição de outros empréstimos a juros menores.
Segundo Odilon dos Anjos, os consórcios representam uma pequena parcela do total de crédito do país e por isso o adiamento na inclusão desses dados não vai afetar o funcionamento do cadastro positivo.
Ele explicou que o adiamento se deu a pedido dos bancos por causa das dificuldade tecnológicas de incluir as informações dos consórcios no banco de dados, já que elas precisarão de uma classificação diferente.
"Os consórcios são quase uma poupança. É diferente do conceito de crédito. Não existe o adimplente ou inadimplente. O conceito é de contemplado, desistente, sorteado", observou.
O consórcio é uma modalidade de crédito em que diversas pessoas se reúnem para financiar umas às outras. A cada mês, um ou mais participantes são sorteados para receber uma carta de crédito que permitirá a compra do bem.
Não há incidência de juros, como em um financiamento, mas são cobradas taxas de administração, de fundo de reserva (que previne eventualidades e pode ser devolvido no fim do contrato) e, algumas vezes, de seguro.
A carta de crédito pode ser usada para qualquer bem da mesma natureza do contrato de consórcio (somente veículos, em um consórcio automotivo, ou imóveis, em um consórcio imobiliário). O bem, inclusive, pode ser usado.
Para especialistas, o consórcio pode ser uma opção quando o consorciado não precisa imediatamente do bem e não tem a disciplina financeira necessária para poupar por conta própria.
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