Ministro das Comunicações muda tom sobre acordo entre Vivo e TIM
Após a presidente Dilma Rousseff ter o desautorizado na semana passada, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) mudou o tom em relação ao aumento da participação acionária da empresa espanhola Telefónica no capital da Telecom Italia (dona da TIM).
Dilma afirmou que o ministro não falava em nome do governo quando afirmou que a Telefônica não pode ter, no Brasil, o controle sobre a Vivo e a TIM ao mesmo tempo.
"Ela está totalmente certa. O Cade tem que examinar exatamente isso, a questão da concetração de mercado. Eu acho que nós não devemos ficar falando por um motivo simples: essa briga não é aqui no Brasil", afirmou durante seminário sobre telecomunicações e competitividade, na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
Bernardo afirmou que está ocorrendo uma discussão na Itália, onde o negócio será concretizado, com reunião do conselho das empresas.
"Vamos esperar para ver o que vão trazer. Eles têm um prazo para informar as autoridades brasileiras e se houver mudança vão pedir autorização, daí vamos nos posicionar", disse.
Na semana passada, ele disse que do ponto de vista da legislação brasileira isso representaria uma concentração muito grande na mão de um grupo.
A empresa espanhola anunciou aumento de participação no capital da Telecom Italia de 46% para 66%. Também na semana passada o presidente da Anatel, João Rezende, disse que a Telefônica tem 30 dias para apresentar à agência reguladora o novo contrato.
LEILÃO
Sobre o leilão da faixa de frequência de 700 MHZ, previsto para ocorrer em abril, disse que a ideia é colocar mais uma série de metas, como a antecipação das metas do 3G.
"Vamos conectar as cidades com linha de fibra ótica e cogitamos antecipar as metas de 3G para cidades do interior. O 3G podemos antecipar em um ano, um ano e meio", afirmou, acrescentando que isso será incluído no edital de licitação.
O ministro também afirmou que o leilão --previsto para ocorrer em abril e que servirá para a implantação do serviço de internet 4G-- pode ter uma "demorazinha", até o final do primeiro semestre. Segundo ele, normalmente há pedidos de prorrogação por causa de consultas públicas.
Pelo cronograma original, a internet 3G chegaria a todo o país até 2017. A respeito do 4G disse que não há previsão de antecipações.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 10/06/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | 0,00% | 120.760 | (17h37) |
Dolar Com. | +0,57% | R$ 5,3561 | (17h00) |
Euro | +1,10% | R$ 5,7702 | (17h31) |