PIB dos EUA cresce 2,8% no 3º trimestre e supera previsão do mercado
A economia americana avançou 2,8% no trimestre encerrado em setembro, na taxa anualizada, superando a alta de 2,5% registrada pelo PIB entre abril e junho, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
O número superou as estimativas de analistas de mercado, que esperavam um avanço de 2%, e indica o melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2012.
Análise: Economia americana se acelera, mas dá sinais preocupantes
O resultado reflete sobretudo o aumento do investimento para aumentar estoques, e as exportações. Os gastos das famílias, por sua vez, desaceleraram (avanço de 2,5%), enquanto a taxa de poupança cresceu 4,7% --o que pode indicar uma lenta mudança de comportamento do consumidor americano após cinco anos de crise econômica deflagrada essencialmente por uma bolha de crédito.
A estimativa divulgada nesta quinta-feira ainda está sujeita a revisões. A segunda estimativa, baseada em dados mais completos, será divulgada em 5 de dezembro.
O crescimento acima do esperado no trimestre se deve sobretudo ao esforço das empresas para reposição de estoques e ao aumento dos gastos de governos estaduais, embora o gasto do governo federal tenha diminuído.
Os estoques contribuíram com 0,83 ponto percentual para o crescimento do trimestre. Sem considerar esse esforço, a economia teria crescido a uma taxa de 2,0%.
Scott Olson/AFP | ||
Consumidora faz compras em supermercado nos EUA; gastos tiveram o menor crescimento desde 2011 |
Já os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram a uma taxa de 1,5%, o ritmo mais lento desde o segundo trimestre de 2011. Entre abril e junho, o crescimento havia subido 1,8%.
Um dos motivos da desaceleração do consumo seria, segundo analistas, o verão setentrional menos quente neste ano, que reduziu a demanda por serviços públicos (sobretudo aqueles ligados ao excesso de calor).
Embora o PIB tenha avançado mais do que se esperava, a perspectiva de desaceleração dos gastos de consumo e das empresas deve refrear o impulso do Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, de reduzir ainda neste ano a injeção mensal de estímulos à economia.
Com agências de notícias
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 07/05/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +0,77% | 129.459 | (13h52) |
Dolar Com. | -0,17% | R$ 5,0652 | (13h56) |
Euro | -0,34% | R$ 5,4502 | (13h31) |