Bolsa tem leve alta com dados positivos da China; CVC estreia no vermelho
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registra leve alta nesta segunda-feira (9), com o mercado avaliando dados positivos da economia chinesa enquanto aguardam com cautela pelo discurso de importantes autoridades do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos).
Às 11h50 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha valorização de 0,38%, a 51.138 pontos. Fora do índice, as ações da operadora de viagens CVC caíam 4,19% no mesmo horário, a R$ 15,33, em sua estreia na Bolsa brasileira.
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Os papéis da CVC estrearam valendo R$ 16 cada um, valor que ficou definido pelo processo de formação do preço na última quinta-feira (5). A faixa prevista pela empresa era entre R$ 18 e R$ 22. Mesmo assim, a operação levantou R$ 621 milhões.
As ações mais negociadas da Vale, que representam mais de 8% do Ibovespa, subiam 0,21%, às 11h50, depois que as exportações chinesas em novembro superaram as previsões de analistas, aumentando 12,7% sobre o mesmo período do ano passado. A China é o principal destino internacional do minério de ferro produzido pela Vale.
Também em alta, as ações mais negociadas da Petrobras tinham ganho de 0,75%, às 11h50. Em entrevista à Folha, a presidente da companhia, Graça Foster, afirmou que os preços da gasolina e do diesel devem continuar subindo em 2014, mesmo sendo ano eleitoral.
Atualmente, a estatal compra derivados de petróleo no exterior por um preço superior ao de venda no Brasil para não ferir a política de controle da inflação do governo --seu maior acionista. O aumento dos preços praticados pela Petrobras no Brasil é visto por analistas como essencial para que a empresa dê continuidade ao seu plano de negócios.
No exterior, o discurso mais esperado hoje é o de Ben Bernanke, atual presidente do Federal Reserve, às 17h30 (horário de Brasília). O mercado aguarda por sinais sobre o futuro do estímulo econômico nos Estados Unidos, que pode começar a ser cortado já na reunião da autoridade neste mês.
Desde 2009, o Fed recompra US$ 85 bilhões por mês em títulos públicos para injetar recursos na economia e estimular uma retomada. Como parte desses recursos migra para outros países --como o Brasil-- na forma de investimentos, um corte reduziria a entrada de capital externo nesses mercados.
CÂMBIO
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha leve queda de 0,09% em relação ao real, às 11h50, cotado em R$ 2,326 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, operava estável em R$ 2,327.
O Banco Central deu continuidade nesta manhã ao seu programa de intervenções diárias no câmbio para aumentar a liquidez do mercado e segurar a alta da moeda americana.
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Atualizado em 31/05/2024 | Fonte: CMA | ||
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