Países criaram locais únicos de atendimento para reduzir a burocracia
Micro, pequenos e médios empresários de países que têm se esforçado para reduzir a burocracia contam com facilidades como pontos onde chegam, entregam os documentos necessários e saem com a missão resolvida.
Nações como Geórgia, Coreia do Sul e Uruguai abriram "lojas de parada única" (one-stop shops") onde é possível, por exemplo, concluir a abertura de uma empresa.
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No Uruguai, são necessários apenas 6,5 dias para abrir uma companhia contra 107 dias no Brasil, um dos países onde o procedimento é mais demorado segundo o relatório "Doing Business", do Banco Mundial.A publicação, que se baseia principalmente na experiência de pequenas e médias empresas, mostra avanços do Brasil nos últimos anos para reduzir a burocracia, mas que ocorrem a um ritmo mais lento do que em outras nações.
Em países como China, Hong Kong e Ruanda -que têm conseguido grande progresso nessa área- há "lojas de parada única" para conseguir permissão para construções (semelhante ao alvará).
Outra mudança que tem favorecido pequenos empresários, segundo o Banco Mundial, é a adoção de "janelas únicas" (single-windows) para fechar transações de comércio exterior. São locais onde o empresário leva toda a documentação necessária e consegue fechar uma operação com uma tacada só.
Esse tipo de medida representa economia de tempo e recursos financeiros para as empresas, favorecendo o desenvolvimento do ambiente de negócios.
A Geórgia é um dos países que mais têm avançado na última década. O país conseguiu abolir um sistema confuso que requeria aprovações duplicadas de múltiplos órgãos públicos, situação ainda comum no Brasil, segundo pequenos empresários.
Segundo o Banco Mundial, em 2008, pequenas e médias empresas da Geórgia afirmaram gastar menos de 2% do seu tempo com regulamentações governamentais, contra cerca de 10% em 2002.
Além disso, apenas 4% dos empresários do país esperavam ter de fazer "pagamentos informais" para funcionários públicos a fim resolver problemas, contra uma média de 17% no leste europeu.
O Banco Mundial afirma que uma das consequências positivas das mudanças na Geórgia foi a expansão da média de empregados, de 61, em 2005, para 84 em 2008.
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