Cosan elabora plano para participar do projeto de desenvolvimento ferroviário do governo
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff e com o Ministro dos Transportes, César Borges, o presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, disse que a empresa irá desenvolver um planejamento estratégico para participar do projeto do governo de desenvolvimento ferroviário.
"O governo está desenvolvendo um trabalho e querendo o apoio da iniciativa privada para operacionalizar todo esse investimento que esta fazendo em infraestrutura e logística e querendo que a iniciativa privada se prepare para ajudá-los na operação", disse.
O plano da empresa deve ficar pronto dentro de 30 a 60 dias, segundo Ometto. A próxima etapa será de apresentar o estudo ao governo em uma nova etapa de reuniões ainda não programadas.
Ometto negou que a empresa tenha interesse em participar dos leilões futuros de ferrovias para ficar com a concessão. A indicação é que a empresa tem interesse em operar como transportadora de carga, o que não foi confirmado pelo presidente do conselho.
"Ainda estamos na fase de levantar dados para montar o planejamento estratégico do que a gente vai fazer. Mas sem sombra de dúvidas é um negócio muito interessante", afirmou.
A Cosan é uma empresa com negócios nas áreas de energia, alimentos, logística, infra-estrutura e gestão de propriedades agrícolas.
ALL
Rubens Ometto negou que tenha tratado com o governo sobre o caso da ALL (América Latina Logística).
A Cosan e a ALL fizeram um acordo, em 2009, em que a Cosan pagou R$ 1,1 bilhão para que a empresa ferroviária pudesse ampliar em cerca de 400 km sua malha dentro de São Paulo e aumentar, assim, em dez vezes a quantidade de açúcar transportada por ferrovia.
Para a Cosan, a vantagem era conseguir transportar o produto a um custo inferior ao pago no caminhão. A ALL ganharia um novo cliente.
Parte da obra foi feita e, com isso, a ALL aumentou em 5 milhões de toneladas ano a quantidade de soja e milho transportada, aumentando seus rendimentos, pois os dois produtos vêm do Centro-Oeste. A de açúcar, no entanto, subiu menos de 1 milhão de toneladas.
Desde o início do ano, as duas companhias se acusam de não cumprimento do contrato e levaram o caso à Justiça. A Cosan demanda que a ALL pague multas. A ferrovia quer romper o contrato.
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