Argentina restringe compras on-line no exterior
O governo de Cristina Kirchner anunciou nesta terça-feira (21) mais uma medida para conter as importações e a saída de dólares do país.
Agora, o cidadão argentino que quiser realizar compras pela internet em lojas virtuais estrangeiras terá que preencher uma declaração juramentada para o fisco.
Os argentinos têm de pagar 50% do valor do produto em imposto, além de 35% já cobrados por transações financeiras no exterior.
Por ano, os argentinos poderão gastar até US$ 25 em compras virtuais sem que o pagamento de imposto por importação seja aplicado.
A medida se aplica apenas à compra de objetos físicos. A contratação de serviços por streaming, como o Netflix, não está incluída.
Segundo a Câmara Argentina de Comércio Eletrônico, 750 mil argentinos realizaram compras on-line no exterior em 2012. Em 2013, a entidade calcula que o número tenha subido para 1,5 milhão.
O país deu início nesta semana à renegociação de sua dívida com o Clube de Paris (espécie de fórum internacional que gerencia o valor devido aos 19 países mais ricos do mundo), contraída em 2001. A dívida, com juros, chegaria a US$ 9,5 bilhões.
O ministro da Economia, Axel Kicillof, disse que a negociação será "difícil" e poderá levar "vários meses".
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