Custo de vida em SP sobe 1,95% em janeiro, maior alta desde 2003
O custo de vida no município de São Paulo aumentou 1,95% em janeiro, variação bem superior à de 0,44% registrada em dezembro, segundo índice (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). É a maior alta do ICV-Dieese desde janeiro de 2003, quando subiu 2,92%. No mesmo período, em 2013, o indicador avançou 1,77%. Em 12 meses, o índice apresenta alta acumulada de 6,23%.
Os principais responsáveis pela taxa do mês passado foram os grupos educação e leitura (7,63%), habitação (1,94%), alimentação (1,38%) e despesas pessoais (6,68%) que juntos contribuíram com 1,75 ponto no cálculo da taxa de janeiro.
Como normalmente ocorre em janeiro, o reajuste das mensalidades escolares puxou a inflação de educação e leitura. O subgrupo referente à educação variou 7,97% e os itens com as maiores taxas foram educação infantil e ensino fundamental, com variações superiores a 10,00%, seguidos do ensino médio (9,38%) e universitário (8,11%). Os livros didáticos aumentaram 7,68%. O subgrupo leitura teve alta de 1,62%.
Os subgrupos da habitação apresentaram taxas distintas: operação do domicílio, 2,67%, locação, impostos e condomínio, 1,60%, e conservação do domicílio, 0,19%. As variações que mais se destacaram foram serviços domésticos (7,12%), condomínio (4,21%) e água (3,13%).
Em alimentação, as hortaliças subiram 7,03%, frutas tiveram alta de 4,06%. Raízes e tubérculos (3,66%) e carnes (3,41%) completam o rol de altas.
No subgrupo indústria da alimentação (0,61%), a maioria dos itens e produtos apresentou aumento. Destacam-se as altas dos pães industrializados (3,03%), açúcar (2,62%) e refrigerantes (1,38%). Por outro lado, houve queda de 7,89% no leite longa vida.
Na alimentação fora do domicílio (1,06%) foi registrado aumento de 1,01% na refeição principal e de 1,12% nos lanches.
O grupo de despesas pessoais divide-se em dois subgrupos: os produtos e serviços de higiene e beleza (1,07%) tiveram variação inferior ao subgrupo fumo e acessórios (12,40%), cuja alta foi pressionada pela elevação de 12,57% nos preços dos cigarros. Os cigarros foram reajustados, em janeiro, pelo segundo ano consecutivo.
Entre os subgrupos da saúde, houve aumento na assistência médica (0,96%), principalmente pelas elevações ocorridas nas consultas médicas (2,56%) e nos seguros e convênios (0,59%), e os medicamentos e produtos farmacêuticos variaram menos, 0,14%. O grupo transporte apresentou taxa de 0,63% para o transporte individual, dada a alta nos combustíveis (0,50%). Já no subgrupo do transporte coletivo (0,35%) cabe ressaltar o reajuste de 7,83% no transporte escolar.
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