Geração de vagas nos EUA supera previsões de mercado
A economia americana registrou em fevereiro a abertura de mais vagas do que o previsto apesar das expectativas de um impacto negativo do inverno rigoroso que atrapalhou a atividade no mês passado.
A surpresa positiva deve contribuir para reduzir os temores de uma desaceleração mais acentuada no ritmo de crescimento no primeiro trimestre.
Também reforça a visão dos analistas de que o Fed (banco central dos EUA) dê continuidade no movimento de redução dos estímulos iniciado no ano passado.
Em fevereiro, foram criadas 175 mil vagas de trabalho, ante previsões de 149 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego aumentou para 6,7%, com o crescimento da força de trabalho.
Uma avaliação mais precisa sobre os dados econômicos dos últimos meses tem sido difícil devido à contaminação dos efeitos do clima. Economistas têm evitado fazer interpretações mais seguros sobre os fundamentos da economia.
Dados como vendas do varejo e produção da indústria mostraram desaceleração e se somaram aos números fracos do mercado de trabalho em dezembro e janeiro, quando foram abertas 84 mil e 129 vagas, respectivamente.
Representantes do Fed vinham sinalizando a situação de fragilidade dos números de emprego no início do ano. Para o número de fevereiro, não está descartada também um impacto do inverno rigoroso, já que a pesquisa feita nas casas coincidiu com uma tempestade de neve e gelo no meio de fevereiro.
A expectativa é que o primeiro trimestre mostre uma desaceleração no ritmo de crescimento observado ao final do ano passado, podendo cair para um ritmo de 1,5%, segundo previsões da empresa Macroeconomics Advisers. No quarto trimestre, a economia avançou a um ritmo de 2,4%.
Ainda assim, paira um quase consenso entre os economistas de que o Fed vai anunciar mais uma etapa da redução do programa de estímulos em sua próxima reunião, marcada para meados de março.
O tema interessa especialmente o Brasil, que foi duramente afetado, ao lado de outros emergentes, em etapas anteriores da redução. Nas outras vezes, investidores deixaram o país em busca de retornos mais altos no exterior. O real e outras moedas emergentes sofreram uma rápida e abrupta desvalorização.
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