Dólar volta a cair e chega a R$ 2,257; Bolsa tem novo dia de ganho
Dados positivos da economia brasileira e perspectiva de estímulos na China animam os investidores nesta sexta-feira (28), guiando a Bolsa em mais um dia de ganho, enquanto o dólar voltou a perder força em relação ao real.
Às 11h20 (de Brasília), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava valorização de 0,42%, aos 49.857 pontos, depois de ter fechado ontem com forte avanço de 3,5%. Com este desempenho, o índice caminha para fechar a semana com ganho acumulado superior a 4%.
No mesmo horário, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, caía 0,59% em relação ao real, cotado em R$ 2,257 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedia 0,39%, a R$ 2,259.
O mercado viu com bons olhos a notícia de que o setor público brasileiro registrou superavit primário –poupança que o governo faz para pagar a dívida pública– de R$ 2,130 bilhões em fevereiro. O resultado veio melhor do que o esperado, já que as apostas eram de deficit para o período.
No exterior, animaram as declarações do premiê da China, Li Keqiang, de que o governo do país está pronto para adotar medidas com o objetivo de sustentar sua economia. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, portanto, uma perspectiva de estímulo econômico naquele país tende a surtir efeito positivo no mercado de ações brasileiro.
As ações da Rossi Residencial lideravam os ganhos do Ibovespa, às 11h22, com alta de 5,45%, reagindo a divulgação de resultado do último trimestre de 2013. Os papéis eram seguidos pela Prumo Logística (+3,96%) e a Anhanguera Educacional (+3,87%).
Em sentido oposto, a queda das ações mais negociadas da Petrobras, que representam mais de 8% do Ibovespa, amenizavam o ganho do índice. Esses papéis tinham desvalorização de 1,92%, às 11h23.
Segundo analistas, o movimento de queda dos papéis da Petrobras é natural após a alta de 8,13% registrada ontem, quando o mercado redobrou o otimismo após a queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff evidenciada pela pesquisa CNI/Ibope. A perspectiva, dizem analistas, é de que um novo governo use menos as estatais como instrumento político.
No câmbio, ajudavam o dólar a perder força sobre o real as intervenções do Banco Central. A autoridade monetária brasileira promoveu seu leilão de swap diário (operação que equivale à uma venda futura de dólares), vendendo 4.000 contratos por US$ 198,3 milhões.
O BC também aceitou propostas no leilão de venda de até US$ 2 bilhões com compromisso de recompra para a rolagem dos contratos que vencem em 1º de abril deste ano.
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Atualizado em 22/05/2024 | Fonte: CMA | ||
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