Justiça marca assembleia de credores da OGX
A Justiça marcou para 3 de junho, a partir das 14h, as primeiras assembleias gerais dos credores das empresas OGX Petróleo e Gás, OGPar e OGX Áustria GMBH, empresas de Eike Batista que estão em recuperação judicial.
As três assembleias acontecerão em sequência: primeiro a OGX, depois OGPar e por último OGX Áustria.
Para que as assembleias aconteçam é preciso que haja um quórum mínimo de credores presentes.
De acordo com a decisão do juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª Vara Empresarial, devem estar presentes detentores de mais da metade dos créditos de cada classe de credores (os de dívidas trabalhistas ou de acidentes de trabalho; os que são garantidos por bens penhorados e os demais credores).
O credenciamento dos participantes da assembleia começa às 12h.
Caos não se obtenha o quórum, será feita nova assembleia, em 11 de junho, com qualquer número de credores.
As assembleias vão eleger o Comitê dos Credores, responsável por acompanhar o trabalho do administrador judicial, e decidir se aprovam, rejeitam ou modificam os planos de recuperação judicial das três empresas.
DÍVIDAS
A OGX pediu recuperação judicial em outubro de 2013. Na época, as dívidas da empresa chegam a R$ 11,2 bilhões.
A petroleira gastou R$ 10 bilhões perfurando mais de 120 poços na "maior campanha exploratória privada da história do Brasil".
No documento entregue à Justiça, reconhece que comprou equipamentos para explorar poços que se revelaram comercialmente inviáveis.
"O petróleo recuperável nem de longe confirmava as perspectivas."
A OGX não tem dívidas com bancos e funcionários. Seus passivos estão divididos entre detentores dos bônus no exterior (R$ 8,1 bilhões), fornecedores (R$ 720 milhões) e a OSX (R$ 2,38 bilhões).
A petroleira contesta R$ 1,6 bilhão da dívida com a OSX, estaleiro do grupo EBX.
No total, a empresa teve prejuízo R$ 3,6 bilhões com o desenvolvimento e a exploração dos campos Tubarão Azul, Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia. Em julho deste ano, desistiu de investir nesses campos.
Em seu auge, em outubro de 2010, as ações da OGX chegaram a valer R$ 23,27. Na véspera do pedido de recuperação judicial, tinha caído para R$ 0,17.
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