American Airlines é punida por usar detector de mentiras em funcionários
A American Airlines foi condenada na Justiça brasileira por submeter seus funcionários locais a interrogatórios utilizando um detector de mentiras (o polígrafo).
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, com sede em Brasília, determinou o pagamento de R$ 1 milhão em indenização por dano moral coletivo. O valor será destinado a instituições beneficentes.
Segundo o Ministério do Público do Trabalho, autor da ação, a empresa fazia o teste em trabalhadores de áreas capazes de comprometer a segurança, como o embarque.
Segundo uma testemunha, as perguntas feitas lembravam as do questionário do visto americano, como o consumo de álcool ou drogas ou os antecedentes criminais. Se o funcionário não respondesse, era alocado em outra área.
O desembargador João Amílcar, no acórdão, apontou que o instrumento é falível, "com elevado potencial de tornar-se elemento de discriminação". Ele cita que, nos EUA, está estalecida a sua falta de confiabilidade, inclusive como prova judicial.
Ele afirmou ainda que o interrogatório viola a intimidade e que, mesmo que ignorada a ineficiência do método, não se pode obrigar alguém a criar prova contra si mesmo.
À Folha a American afirmou que "não comenta questões de segurança ou pessoal".
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 25/04/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,07% | 124.646 | (17h36) |
Dolar Com. | +0,29% | R$ 5,1640 | (17h00) |
Euro | +0,48% | R$ 5,541 | (17h31) |