Dilma diz não saber explicar o motivo de economia não crescer mais rápido
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (4) que não podia explicar por que o Brasil não estava crescendo mais rápido, depois que a economia perdeu fôlego e avançou pouco no primeiro trimestre deste ano.
Em entrevista a um pequeno grupo de jornalistas estrangeiros, Dilma acrescentou, porém, que o real teve seis meses de "total estabilidade" e que a inflação estava caindo.
A economia brasileira cresceu 0,2% nos primeiros três meses deste ano na comparação com o último trimestre de 2013, resultado que foi marcado pela queda no consumo (que foi o motor do PIB do país nos últimos anos) e no investimento.
Na comparação internacional, o crescimento brasileiro ficou aquém do registrado pelas grandes economias, No primeiro trimestre, dentre 29 países que já divulgaram dados, o Brasil ficou em 21º. Até o Japão, estagnado há mais de uma década, cresceu mais.
A presidente Dilma disse também que não tem a intenção de mudar a meta de inflação, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, mesmo que a inflação tenha se mantido persistentemente elevada ao longo dos últimos anos, entre 5,5% e 6,5%.
Desde 2009, o IPCA (índice oficial de inflação) não fica próximo ao centro da meta do governo. No ano passado, a inflação subiu 5,91% e acumula alta de 6,28% no período de 12 meses encerrado em abril –dado mais recente.
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