Crise no setor automotivo e falta de qualificação preocupam investidores
A diversificação é a arma do sul fluminense para tentar amenizar a crise que afeta o setor automotivo –com férias coletivas ou ameaça de demissões.
"Outros setores se instalaram na região e isso faz com que o desenvolvimento econômico siga, mesmo com a redução da atividade no setor automobilístico", diz o prefeito de Itatiaia Luiz Carlos Ferreira Bastos.
Já o paranaense Paulo Hayashi, que trocou Curitiba por Resende, se preocupa com a crise. Hayashi foi convidado pela Nissan para abrir um restaurante japonês na cidade. Com investimento próprio de R$ 200 mil, ele tem clientela composta basicamente por japoneses.
Hayashi afirma que já recuperou o valor investido, mas teme pelo futuro. "Percebo que o público está gastando menos e o boom que começou há uns dois ou três anos já acabou. Hoje é possível ver placas de imóveis à venda ou para alugar, algo que não tinha há alguns meses", afirma.
A vendedora Mariane Célia, que mora em Itatiaia há 13 anos, aponta como problema o fato de a maioria dos empregos ficar para quem é de outra cidade ou para estrangeiros –em razão da falta de qualificação profissional dos moradores.
Para reverter esse quadro, prefeituras e montadoras têm investido em cursos.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 26/04/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +1,45% | 126.455 | (13h15) |
Dolar Com. | -0,94% | R$ 5,1150 | (13h23) |
Euro | 0,00% | R$ 5,541 | (13h00) |