'Google chinês' lança buscador no país
O governo brasileiro assinou um memorando de entendimento com a empresa de internet chinesa Baidu, que prevê a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no país em até três anos.
Além da cooperação tecnológica, o governo tem um interesse estratégico na entrada do gigante chinês no mercado brasileiro: reduzir a hegemonia do serviço americano Google, usado em 95% das buscas na internet do Brasil.
"O país não pode depender de uma única tecnologia", disse Virgílio Augusto Almeida, secretário do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Após a assinatura do memorando, a Baidu lançou seu buscador no Brasil, diante dos presidentes do Brasil e da China.
A chinesa quer conquistar novos usuários de internet, particularmente os das classes D e E, que não têm familiaridade com a rede. A principal aposta da companhia é a ferramenta de busca Aladdin, que adapta a pesquisa à localização.
Com valor de mercado estimado em US$ 65 bilhões, o Baidu é o segundo site de buscas mais usado no mundo. Na China, que tem cerca de 600 milhões de usuários, é responsável por 70% das pesquisas.
Soo Hoo Zheyang /Reuters | ||
Sede do Baidu, o "Google chinês", na capital Pequim |
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